sexta-feira, 14 de fevereiro de 2020

Rafael Bordalo Pinheiro: à sombra da nação

À sombra da nação*
Em 1889 celebrava-se o centenário da Revolução Francesa. Uma grandiosa Exposição Universal foi projectada para Maio, em Paris. O Comissariado português, chefiado por Mariano de Carvalho, decidiu em Março, entregar a decoração do Pavilhão, no Quai d'Orsay, a Rafael Bordalo Pinheiro. Esta escolha representava uma derrota parcial das teses do director da secção industrial, o Visconde de Melício, acusado pelos seus adversários de pretender arredar de Paris a representação nacional, quer da agricultura quer das colónias, ou seja no dizer dos seus críticos "justamente o que constitui a importância interna e externa da nossa terra".
Queixar-se-ia o artista da escassez de recursos e sobretudo da estreiteza do tempo. Ao edifício cujo interior lhe coube decorar preferiria uma réplica da Torre de Belém, em vez do imaginário palácio barroco que o arquitecto Hermant desenhara. Mas Rafael gostou do que fez, recebeu felicitações bastantes, e, no final do ano, publicou um suplemento à edição semanal de Pontos nos ii, onde apresenta, com indisfarçado orgulho, uma memória descritiva, acompanhada de fotogravuras, das salas que decorou no Pavilhão português.
Interior do Pavilhão de Portugal na Exposição de Paris 1889
decorado por Rafael Bordalo Pinheiro
O sucesso obtido é aí interpretado como um aval ao entendimento "de que em Portugal se deve provocar uma corrente de opinião para fazer guerra à nossa desgraçada mania do estrangeirismo, que tanto nos avilta, e tão incaracterísticos nos torna". Apontando a prática da imitação de tudo quanto se faz lá fora como "um rebaixamento do carácter nacional", reclama para si o mérito de ter "lavrado no pavilhão do Quai d'Orsay um protesto contra o desdém e a desconfiança pelas coisas essencialmente portuguesas".
Navegamos pois em pleno mar do nacionalismo, tal como foi glosado pelos intelectuais do último quartel do século XIX. Antes de se tornar, com os republicanos, instrumento do combate pela ilegitimidade da monarquia e peça central do programa político de revolução, o nacionalismo deu expressão ao descontentamento intelectual com a decadência do País e a dependência externa. A ideia de nação como um dado, património recebido e portador de um destino, que cumpria identificar e defender, mobilizou toda uma geração de escritores, artistas, cultores das humanidades. Ocuparam-se eles da definição do grande corpus, dos costumes, à literatura, das instituições à cultura material, da genealogia nacional. E preocuparam-se com a selecção e divulgação dos grandes símbolos unificadores da nação, portadores do seu sentido histórico.
Voltemos uma vez mais a Rafael Bordalo Pinheiro e à sua intervenção no Pavilhão Português da Exposição de 1889. Justificando a aceitação do encargo de decorar as salas dedicadas à agricultura e colónias, observa que o fez consciente de "quantos recursos pitorescos o meu País possui, para se colocar dignamente ao lado dos países que têm um carácter seu e uma vigorosa tradição nacional". A referência ao pitoresco surge amiúde no texto de Pontos nos II. Apesar dos receios dos seus detratores, antecipando que as suas decorações transmitissem "uma ideia selvagem da nossa terra", o resultado mostrou, ao invés, "uma ideia nacional e pitoresca". Com origem no termo italiano "pittoresco" - surgindo pela primeira vez em Portugal, nos anos 1838, no título de uma obra dedicada a Sintra, e ainda na forma "pintoresco" - o pitoresco designa o folclore, o local e regional, as manifestações tradicionais da cultura popular.
A cerâmica pontua, como se depreende das fotogravuras publicadas, as diversas salas entregues à responsabilidade do decorador Rafael Bordalo Pinheiro (que ainda se lamenta de o arquitecto não ter projectado os ornatos exteriores do edifício com "o carácter da loiça"): painéis de azulejos suspensos ou aplicados em balcões, potes contendo amostras ou compondo uma mesa, pratos alusivos a actividades e produtos agrícolas, jarrões ornamentais realçando um panejamento, estabelecendo uma continuidade, anunciando um item, um conjunto de peças decorativas preenchendo um vão de escada ou dando vida a uma sala quase vazia. Trata-se quase sempre de cerâmica produzida na Fábrica de Faianças das Caldas da Rainha.
Carregando com louça das Caldas para Paris e distribuindo-a profusamente pela parte do Pavilhão a seu cargo, Bordalo não estava porém a recorrer a um elemento decorativo a que podia aceder facilmente e ou lançar mão de um expediente de pura promoção de um produto da sua própria empresa. Nenhuma destas motivações - mesmo admitindo a sua ocorrência - se sobreporia à convicção de Bordalo de que a louça produzida na fábrica das Caldas correspondia plenamente aos propósitos nacionalistas enunciados para a presença de Portugal na Exposição: a afirmação de que o País "ainda possui prodigiosos elementos dum carácter exclusivamente nacional, podendo competir com o que há noutros países da Europa", mau grado o "muito que as nossas indústrias têm perdido com a horrorosa mania da assimilação constante das indústrias estrangeiras".
Fundada em 1884, a Fábrica de Faianças das Caldas da Rainha, com Rafael Bordalo Pinheiro na direcção técnico-artística e seu irmão Feliciano na direcção técnico-financeira, admitira desde o princípio, que as suas finalidades empresariais se não esgotavam em objectivos puramente económicos. Ramalho Ortigão - que reivindicou para si a paternidade do projecto - pretendia que nas Caldas reflorescesse uma forma plástica de "arte portuguesa" e de "expressão popular". Apostava em um novo ciclo das artes decorativas, e achava que só um artista da estirpe de Bordalo lhe poderia dar início. Esse novo ciclo, principiando pela cerâmica, sector julgado apropriado para uma experiência bem sucedida de "indústria de arte", em "concorrência com as indústrias similares do resto da Europa", em breve se poderia estender a outros domínios.
O programa nacionalista deixou marcas em toda a produção da empresa, desde o princípio. Na área dos materiais de construção, onde a normalização se mostra, como é sabido, avessa a particularismos, elaborou Feliciano um modelo original de telha, inspirada na telha portuguesa (por oposição à marselhesa), com vidro (do tipo "verde caldas"). Quanto aos azulejos, as primeiras produções tomam por modelo a azulejaria hispano-mourisca dos séculos XV e XVI, de estilo mudéjar a renascentista, que revestem inúmeros exemplares da arquitectura portuguesa daquela época. Na área da faiança utilitária branca - iniciada mais tarde, por motivos técnicos e financeiros - Bordalo, recusando liminarmente as decorações que reflectissem o gosto chinês, holandês, inglês - corrente não apenas na louça importada como na faiança produzida em Portugal - adoptou no seu mostruário uma gramática decorativa nacional e pitoresca. Podendo o comprador incluir na encomenda uma referência personalizada (um monograma, uma gravura de hotel ou palácio, por exemplo), as peças de louça ostentavam como elementos básicos, aplicados pelo processo da decalcomania, a Torre de Belém, varinas, mariscos, etc.

Mas é na composição das obras que saem da área da louça artística e decorativa que Bordalo terá levado mais longe a inspiração folclórica, que reconheceu e reelaborou. Trata-se da louça das Caldas, cerâmica onde as formas oláricas são enriquecidas com aplicações em relevo, quando não transformadas em processo de fusão com a própria aplicação, frequentemente adaptadas de motivos naturalistas (animais e plantas, alimentos, etc.). Essa tradição, que podemos remontar pelo menos ao século XVIII, recolheu do contacto com produtos similares franceses, designadamente da escola de Palissy, proporcionado pela circulação de alguns ceramistas locais e sobretudo pelo interesse pessoal evidenciado pela família real, de D. Fernando a D. Carlos, um notável aperfeiçoamento técnico e tecnológico. Ao escolher as Caldas para instalação da Fábrica, Bordalo contava com as virtualidades desse meio: uma grande difusão nacional (a até internacional) da louça, que a tornava facilmente reconhecível, um certo favor - em razão precisamente da sua feição exótica - junto das elites.
Tratando-se talvez da mais cosmopolita produção local de cerâmica portuguesa do século XIX, comummente designada, aliás, por "Palissy das Caldas" (vide Inquérito Industrial de 1881), ninguém, contudo, parece ter ousado questionar o seu pitoresco... O nacionalismo - que como toda a gente sabe é a menos nacionalista das ideologias - é useiro e vezeiro em pregar estas "inocentes" partidas...
Em Julho de 1891, no rescaldo de uma crise financeira, que leva a empresa a suspender a laboração, Ramalho Ortigão vem em defesa da produção de louça artística da Fábrica, que não hesita em qualificar, enquanto "documento do génio estético da nossa raça, e depois da poesia de Garrett", como "a obra mais genuína, mais bela, mais comovente e mais expressiva da arte do nosso século", estruturada sobre um "capítulo do folclore português" e um "largo trecho da história popular da nossa terra, das nosssas conquistas e descobrimentos". Na mesma campanha em socorro de Bordalo, Joaquim de Vaconcelos (Fevereiro de 1891) priviligia antes a produção de faiança utilitária, que a Fábrica das Caldas estaria elevando à categoria de "verdadeira louça nacional da família portuguesa, banindo os assuntos chineses, as caricaturas à inglesa, à holandesa e outras, que durante meio século tiranizaram o sentimento, o gosto e os nervos (sic) dos nossos pais e avós, e os nossos próprios".
Apesar da diferença de acentos tónicos dispensados por estes dois críticos de arte à produção da Fábrica de Faianças, concordam ambos na oportunidade de o Estado se envolver na protecção de uma unidade nacionalmente relevante. Porque se trata de uma "indústria de arte" portuguesa bem sucedida, num País carenciado delas, porque valoriza matérias primas e recursos humanos nacionais (não tanto, uma vez mais, como se quis fazer crer, porquanto a empresa importou, como outras, tecnologias, matérias-primas e trabalho especializado do estrangeiro) e porque a sua actividade se reveste do valor estratégico que resulta da inserção num processo de defesa do mercado nacional através da substituição de importações. Quanto a este último aspecto, observe-se porém que o comportamento das variáveis estatísticas derrota por completo as pretensões nacionalistas: em plena crise das finanças públicas e por entre as vozes do coro proteccionista, as classes médias portuguesa continuaram alegremente a comprar serviços de mesa ingleses e alemães...
A temática nacionalista domina, enfim, a louça narrativa, um tipo de cerâmica que vive em função de uma história, de um acontecimento que se pretende comentar, de uma figura que ilustra uma situação. Neste campo, as peças saídas do atelier de Bordalo, não se filiam em tradição barrista, pois estamos perante uma espécie de "cartoonismo" a três dimensões, e, como amplamente demonstrou José-Augusto França, a história do humorismo ilustrado anterior a Bordalo não se levanta da mediocridade.
Este género de cerâmica - não referenciado no Pavilhão do Quay d'Orsay - adquire significado na produção bordaliana sobretudo depois da estadia em Paris e surgindo em associação com o sobressalto patriótico provocado pela "questão inglesa", na express‹o de Oliveira Martins. Na primeira edição de Pontos nos ii de 1890, datada de 2 de Janeiro, Rafael, numa alusão ao novo ano, figura o Zé Povinho empunhando a bandeira portuguesa e pontapeando, sob o Arco do Triunfo, com a Torre Eifel em fundo, um John Bull caído por terra, espavorido perante um gato preto assanhado. De mãos dadas com o Zé, camponesa em atitude revolucionária, a Maria brande uma espada onde se lê "Viva Portugal", em direcção a um Punch que com o seu macaco ao colo foge montado num leão. Ladeiam a página as inscrições "Exposição de Paris" e "Pavilhão do Quai d'Orsay". Em baixo: "Tudo pela Pátria". Oito dias depois, a Inglaterra exigirá que o Governo português ordene a "retirada" de "todas e quaisquer forças militares portuguesas actualmente no Shire e nos países dos Makololos e dos Machonas", por outras palavras, que abandone o projecto de colocar sob o mesmo domínio faixa Angola-Moçambique. A comoção popular que este Ultimatum arrastou percorreu todo o País e agitou, como nunca, as élites intelectuais. Num suplemento de 4 páginas de Pontos nos ii, inteiramente ocupado com o acontecimento, publicado a 16 de Janeiro, a última página é dedicada a Serpa Pinto "heróico explorador que atravessou África no meio de triunfos (...) a verdadeira e única encarnação do espírito nacional, isento de toda e qualquer mácula partidária". Na primeira página e nas centrais Bordalo sublinha o contraste entre a subserviência actual de um D. Carlos e a virilidade futura da Nação. Mais uma vez é o Zé Povinho que Bordalo escolhe como protagonista central da figuração. "Hoje" calcado aos pés da "pirataria" inglesa e da "traição dos Braganças", mas "amanhã" empunhando o látego com que expulsará do País todas as marcas da dominação económica britânica.
A cerâmica recebeu esta indignação e participou do protesto. John Bull foi ridicularizado, como escarrador ou penico. A garra do imperialismo britânico saltou do desenho para a modelação em pasta cerâmica. O abutre inglês lançou-se sobre o peito aberto de Prometeu-Portugal para lhe arrancar as entranhas (as colónias). O Zé Povinho, também ele, deixou o grafismo para contar a sua história de barro.
A transição sacrificou o polimorfismo do Zé Povinho, em favor de uma tipologia imposta pelas limitações da produção industrial e das exigências do gosto dos consumidores. De facto, o Zé Povinho da obra gráfica de Bordalo, actor-comentador das cenas da vida nacional, era peça central de uma teoria do carácter português. Fixado em cerâmica, o Zé Povinho ficou sobretudo tipo popular.

João B. Serra

*Publicado na Revista Expresso, n.º 1241, 10 de Agosto de 1996.

quinta-feira, 13 de fevereiro de 2020

Curriculum Vitae de João B. Serra

Curriculum Vitae de João B. Serra
1. Dados pessoais
João José de Sousa Bonifácio Serra.
Nascido a 22 de Abril de 1949.
Professor Coordenador Jubilado do Instituto Politécnico de Leiria.
Endereço electrónico: joao.serra@ipleiria.pt
2.Formação académica e categoria profissional
2.1. Licenciatura
Licenciado em História, pela Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa, em 1974 (15 valores).
2.2. Categoria Profissional
Professor Coordenador do Instituto Politécnico de Leiria, desde Novembro de 2008.
Título de Especialista reconhecido pelo Conselho Técnico-Científico da Escola Superior de Artes e Design das Caldas da Rainha, desde Maio de 2014.
Aposentado por ter atingido o limite de idade, desde Abril de 2019.
2.3. Provas da carreira docente
Aprovado em provas públicas de concurso para recrutamento de um Professor Adjunto da Área Científica de "Património Cultural", na Escola Superior de Artes e Design do Instituto Politécnico de Leiria, tendo apresentado uma dissertação intitulada “O centro cerâmico caldense: 500 anos de história” e planos de aulas sobre os seguintes temas sorteados: “Património, Cidadania e Formação" e "Património, Centros Históricos e Urbanismo", Junho de 2004.
Aprovado em provas públicas de concurso para professor coordenador da área de “Estudos Culturais”, na Escola Superior de Artes e Design do Instituto Politécnico de Leiria, tendo apresentado uma dissertação intitulada “A construção de uma cidade: Caldas da Rainha, 1887 - anos 1930: população, urbanismo e política” e um projecto de investigação intitulado “Património e inovação na cidade: um corredor criativo entre os centros históricos de Óbidos e Caldas da Rainha” e um plano de aula intitulado “Do inventário à interpretação: instrumentos fundamentais para conhecer e gerir o património”, Novembro de 2008[1].

3. Actividade profissional actual
3.1. Académica
Professor titular da cátedra UNESCO em Gestão das Artes, Cidade e Criatividade, sedeada na Escola Superior de Artes e Design das Caldas da Rainha-Instituto Politécnico de Leiria.
Docência (Professor Coordenador Convidado) de duas unidades curriculares na Escola Superior de Artes e Design das Caldas da Rainha - Instituto Politécnico de Leiria
3.2. Investigação. Projectos de investigação em curso
Membro da equipa que, sob coordenação do Prof. Doutor Pedro Tavares de Almeida, tem a seu cargo, por incumbencia da Assembleia da República, a elaboração de uma História do Parlamento Português. Nesse projecto, cabe-lhe o volume sobre o Parlamento da República, em colaboração com o Doutor Luís Bigote Chorão.
Membro integrado do Centro de Investigação LIDA (Laboratório de Investigação em Design e Artes) avaliado pela Fundação para a Ciência e Tecnologia, onde tem a seu cargo diversos projectos.
- publicação de uma história de cerâmica das Caldas da Rainha (visando a edição de uma monografia sobre os cinco séculos do centro cerâmico caldense);
- prossecução e ampliação do projecto de investigação “Biblioteca de um ceramista industrial” (sobre a produção e transferência de conhecimentos técnicos e científicos ao longo do processo de industrialização cerâmica);
- cerâmica e culinária (sobrea correspondência entre a faiança produzida pelas fábricas e oficinas das Caldas da Rainha e as necessidades decorrentes da evolução dos critérios e dos gostos da culinária); 
- Cerâmica e cidade (cerâmica, arquitectura e urbanismo (organização de uma exposição e elaboração de um ensaio histórico sobre o tema, que serão apresentados nas Caldas da Rainha no âmbito do programa Caldas da Rainha Cidade Criativa da UNESCO);
- Exposições sobre a produção cerâmica das fábricas Faianças São Bernardo e Ceramex, empresas de Alcobaça;
- Colaboração num Abecedário sobre Rafael Bordalo Pinheiro, um projecto coordenado pelo Museu Rafael Bordalo Pinheiro, de Lisboa.
3.3. Missões técnicas e culturais
Coordenador do Conselho Estratégico que, a convite da Câmara Municipal de Leiria, prepara a candidatura destacidade a Capital Europeia da Cultura em 2017 (desde Janeiro de 2016).
Membro do grupo consultivo constituído no Ministério da Cultura, com vista à definição dos conteúdos do programa museológico do Museu Nacional da Resistência e da Liberdade, em instalação na Fortaleza de Peniche.
Sócio correspondente da Academia Nacional de Belas Artes (desde 2019).

4. Actividade profissional anterior
4.1. Ensino e investigação
Professor do ensino secundário, em Castelo Branco (1970-1971) e Lisboa (1971-1978).
Docente no Instituto Superior de Ciências do Trabalho e da Empresa (Assistente
Estagiário), Curso de Gestão de Empresas (1978-1979).
Docente no Departamento de História da Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa (Assistente), Curso de História (1979-1984).
Investigador (Assistente de Investigação) no Instituto de Ciências Sociais da Universidade de Lisboa, área de História Social e Política (1984-1989 e 1991-1994).
Docente (equiparado a professor adjunto, em regime de acumulação) na Escola Superior de Arte e Design das Caldas da Rainha (1991-1994).
Docente dos Cursos de Mestrado em História Contemporânea, na Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa (1988-1989 e 1992-1993).
Docente do Curso de Mestrado em Ciências Sociais, no Instituto de Ciências Sociais da Universidade de Lisboa (1993-1997).
Docente no Curso de Pós-Graduação em História Local e Regional, na Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa (1996-1997).
Docente (Professor Associado) na Universidade Lusófona - Humanidades e Tecnologias, Cursos de Ciência Política, Economia, Engenharia do Ambiente e Sociologia (1995-2002).
Docente (Professor Associado) no Curso de Pós-Graduação em Educação, Cidadania e Direitos Humanos, na Universidade Lusófona – Humanidades e Tecnologias (2000-2001).
Docente (equiparado a Professor Adjunto, em regime de acumulação) na Escola Superior de Tecnologia, Gestão, Arte e Design (de Fevereiro de 2000 a Julho de 2004).
Docente (nomeado Professor Adjunto, após aprovação em concurso de provas públicas efectuado em Junho de 2004) da Escola Superior de Artes e Design (de Agosto de 2004 a Novembro de 2008).
Membro do júri de Provas Especialmente Adequadas a Avaliar a Capacidade para a Frequência dos Cursos Superiores (História) do Instituto Politécnico de Leiria, para os Maiores de 23 anos (2007-2009).Docente (nomeado Professor Coordenador, após aprovação em concurso de provas públicas efectuado em Novembro de 2008) da Escola Superior de Artes e Design.
Docente (Professor Coordenador Convidado) da Escola Superior de Artes e Design (desde Outubro de 2019).
4.2. Organização e direcção académicas e científicas
Vogal da Comissão Instaladora da Escola Superior de Arte e Design das Caldas da Rainha do Instituto Politécnico de Leiria (1989-1991).[2]
Vogal do Conselho Directivo do Instituto de Ciências Sociais da Universidade de Lisboa (1991-1994).
Coordenador do Curso de Mestrado em Gestão Cultural da Escola Superior de Artes e Design (2010-2015).
Membro do Conselho Científico e Técnico-Científico da ESAD, desde Agosto de 2004 até Abril de 2019.
Membro do Conselho Geral do Instituto Politécnico de Leiria, eleito em representação dos docentes e investigadores da Escola Superior de Artes e Design, desde 2009 até 2018.
Presidente do Conselho de Representantes da Escola Superior de Artes e Design das Caldas da Rainha, desde 2008 até 2016.
Pró-Presidente do Instituto Politécnico de Leiria, desde Janeiro de 2014 até Maio de 2018.
Membro das comissões organizadoras dos seguintes colóquios científicos: 
- "O Liberalismo na Península na 1ª metade do século XIX" (Lisboa, 1981);
- "O Pensamento de Raúl Proença" (Caldas da Rainha, 1984); 
- "O Estado Novo, das origens ao fim da autarcia, 1926-1958" (Lisboa, 1986);
- "História da Cerâmica Portuguesa Moderna" (Caldas da Rainha, 1996).
Orientador das seguintes investigações:
- sobre estruturas sociais e demográficas de S. Tomé na 2ª metade do século XIX (efectuada naquele país por dois bolseiros da Fundação Calouste Gulbenkian, Nascimento Diniz e Alfredo Dias, 1983-1985); 
- sobre a imprensa diária portuense entre 1900 e 1925 (efectuada por duas finalistas da Escola Superior de Jornalismo do Porto, Helena Sousa e Isabel Reis, 1988-1989);
- sobre as mulheres portuguesas na 1ª Guerra Mundial (efectuada no âmbito de um projecto patrocinado pela Comissão da Condição Feminina e pelo Instituto de Defesa Nacional, Teresa Pimenta, 1989).
Membro do Conselho de Redacção das seguintes revistas de Ciências Sociais:
Ler História (1983-1987);
Análise Social(1987-1990).
Responsável pela elaboração do índice classificado ideográfico da Análise Social(100 números, de 1963 a 1988).
Membro do Centro de Estudos de História Contemporânea do Instituto Superior de Ciências do Trabalho e da Empresa (1978-1986).
Membro do Júri do Prémio Fundação Mário Soares destinado a galardoar trabalhos de História (2006).
Comissário da Exposição “José Relvas, o Conspirador Contemplativo” organizada pela Casa dos Patudos-Museu de Alpiarça e apresentada na Assembleia da República (Junho a Novembro de 2008). 
Orientador de teses de mestrado em Gestão Cultural na Escola Superior de Artes e Design das Caldas da Rainha:
Daniela Ambrósio, sobre “Modelos de monitorização e avaliação de grandes eventos culturais” (2012) 
- Cátia Ezequiel, sobre “Serviços Educativos e Museus de Arte Contemporânea” (2015).
- Luís Manuel Ascenso, sobre “Caldas da Rainha e as Conexões com a Cerâmica: daCidade Criativa à Rede Criativa da UNESCO (2017).
Membro do Júri de provas documentais para acesso à categoria de Professor Coordenador da Escola Superior de Educação e Ciências Sociais do Instituto Politécnico de Leiria em que foi aprovada a Doutora Alda Mourão Filipe (2012).
Presidente do Júri dasprovas públicas para acesso à categoria de Professor Especialista dos Professores Marta Soares, Paulo Quintas, Emanuel Brás, Pedro Letria, Marcos Balesteros, Celso Martins, Catarina Leitão e Salmo Faria na Escola Superior de Artes e Design do Instituto Politécnico de Leiria (2012-2017).
Membro do júri das Provas Públicas de Avaliação da Competência Pedagógica e Técnico-Científica do Professor Fernando Carradas, na Escola Superior de Artes e Design do Instituto Politécnico de Leiria (2015).
Presidente e membro de júri de provas de mestrado em Gestão Cultural e Design de Produto de diversos candidatos.
Membro do júri das provas de doutoramento de Lígia Afonso em História de Arte, na Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa (2018).
4.3. Formação
Integrou a equipa que, em 1975, elaborou, no Ministério da Educação, os "Textos de Apoio" para os novos programas de “Introduçãoà Política”, do ensino secundário.
Monitor de um curso de "Introdução à História Moderna e Contemporânea", realizado no Instituto de Formação Social e do Trabalho e destinado a trabalhadores-estudantes com frequência universitária (1979-1980).
Monitor de um curso de "Iniciação à História Económica e Social", organizado pela Associação de Professores de História e destinado a professores do ensino secundário (Lisboa, 1981).
Participação num Seminário interdisciplinar sobre "Explicação e objectividade nas Ciências", organizado por orientadores de estágio para professores do ensino secundário (Caldas da Rainha, 1986), tendo a seu cargo o tema "O método histórico".
Participação docente numa acção sobre "Manuais do ensino da História" destinada a professores do ensino secundário e promovida pela Associação de Professores de História (Lisboa, 1990), com uma comunicação sobre "O século XX nos manuais de história".
Participação docente num encontro sobre "História, identidade e património" promovido pela Direcção Geral do Ensino Secundário e destinado a monitores pedagógicos do ensino secundário, com uma exposição intitulada " A história local na história de hoje: situação e perspectivas" (Lisboa, 1989).
Monitor de uma das unidades lectivas do Curso de Verão sobre "O Liberalismo Português", organizado pelo Instituto de Ciências Sociais (Lisboa, Julho de 1991).
Participação docente no Curso de Actualização promovido pelo Instituto de História Contemporânea da Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa, com uma comunicação intitulada "A Primeira República Portuguesa – história e política e história política" (Lisboa, Setembro de 1991).
Monitor de uma acção de actualização programada pela Direcção Geral dos Ensinos Básico e Secundário com os professores envolvidos na experimentação dos novos programas de História, cabendo-lhe o tema "A República em Portugal" (Fátima, Março de 1992).
Coordenador e monitor de um Curso de Formação intitulado "O Vale Tifónico das Caldas da Rainha: a terra e os homens" destinado a professores dos ensinos básico e secundário, organizado pelo Centro de Formação de Professores das Caldas da Rainha e Óbidos (Caldas da Rainha, Maio a Julho de 1993).
Coordenador e monitor de um Curso de Formação intitulado "Introdução à história local" destinado a professores dos ensinos básico e secundário, organizado pelo Centro de Formação de Professores das Caldas da Rainha e Óbidos (Caldas da Rainha, Maio e Junho de 1995).
Participação docente em diversos Cursos de Actualização de Professores de História do Ensino Secundário, organizado pelo Grupo para as Comemorações dos Descobrimentos Portugueses do Ministério da Educação, sobre o tema "Republicanismo e regime republicano" (Arrábida, Lisboa, Évora, 1995, 1996).
Participação nos Cursos Internacionais de Arte, promovido pela “Arte Ilimitada” em Óbidos, com um módulo sobre história e património da região (1995 e 1996).
Participação docente na Acção de Formação “Oficina de Historiografia Local” promovida pelo Centro de Formação de Professores das Caldas da Rainha, destinada a professores do ensino secundário, sobre o tema “Iniciação à investigação em História Local” (Caldas da Rainha, 2000).
Participação no painel de oradores do Seminário de Direcção Estratégica dos Institutos Superiores Politécnicos organizado pela Cátedra Unesco da Universidade da Catalunha e promovido pelo Conselho Coordenador dos Institutos Superiores Politécnicos (Fátima, Março 2007).
Sessões de formação sobre história da República e do Republicanismo, a solicitação de escolas, grupos de professores, centros culturais e câmaras municipais no ano de 2010 nomeadamente em Caldas da Rainha, Proença-a-Nova, Cadaval, Penedono, Viseu, Guimarães, Leiria, Setúbal e Lisboa.
Coordenador e monitor do curso “História da Cerâmica das Caldas da Rainha”, organizado pelo Centro de Formação de Professores do Oeste, Caldas da Rainha, Junho e Julho de 2014.
Coordenador e monitor do curso "Colecções de Cerâmica das Caldas da Rainha", organizado pelo Centro de Formação de Professores do Oeste - Caldas da Rainha, Julho de 2016.
4.4. Missões técnicas e culturais
Membro do Conselho Técnico-Científico da Revista Cerâmicas, editada pelo Centro de Formação Profissional para a Indústria Cerâmica, Caldas da Rainha (1988-1998).
Membro da Comissão Organizadora das Comemorações do Dia de Portugal, de Camões e das Comunidades Portuguesas (2000 e 2001).
Coordenação (em conjunto com o director do Instituto Português dos Museus, Dr. Manuel Bairrão Oleiro) do programa de comemorações do centenário da morte de Rafael Bordalo Pinheiro (2005).
Membro da equipa coordenadora da elaboração do Plano Estratégico de Peniche, tendo a seu cargo as áreas do património e funções urbanas, no quadro de um protocolo entre o Instituto Politécnico de Leiria e a Câmara Municipal de Peniche (2006-2008).
Comissário do Festival de Cerâmica “Caldas da Rainha Cidade Cerâmica”, a convite da Câmara Municipal das Caldas da Rainha (desde Setembro de 2008).
Coordenador científico e cultural da Casa dos Patudos – Museu de Alpiarça, no quadro de um protocolo entre o Instituto Politécnico de Leiria e a Câmara Municipal de Alpiarça (2009-2013).
Vogal Executivo da Comissão Nacional para as Comemorações do Centenário da República (desde Junho de 2008 até Setembro de 2009)[3].
Administrador da Fundação Cidade de Guimarães, responsável pela concepção e execução da Capital Europeia da Cultura Guimarães 2012 (de Setembro de 2009 a finais de 2013)[4].
Programador do cluster “Pensamento” de Guimarães 2012, Capital Europeia da Cultura[5].
Presidente da Fundação Cidade de Guimarães - Capital Europeia da Cultura (Agosto de 2011 até finais de 2013).
Membro do júri do Programa Inov-Arte, patrocinado pela Direcção Geral das Artes, que proporciona 150 estágios internacionais a jovens (perito na área do Património Cultural) – 2011-2012.
Coordenador científico da investigação e da Exposição “Grandela: a cidade e o cidadão” organizada no Forum Grandela S. Domingos de Benfica, patrocinadas pela Freguesia de S. Domingos de Benfica, com o apoio das Juntas de Freguesia de Alcoentre, Aveiras de Cima, Nadadouro e Foz do Arelho (Dezembro de 2015).
Coordenador da equipa que elaborou o Plano Estratégico e o Programa Funcional das antigas instalações do Instituto da Vinha e do Vinho, em Torres Vedras, por solicitação da Câmara Municipal de Torres Vedras, 2016-2017.
Membro do Grupo Consultivo criado pelo Ministro da Cultura para avaliar a possibilidade de instalar na Fortaleza e Peniche o Museu Nacional da Resistência e da Liberdade, 2016-2017.
Membro do Júri do Prémio Maria Azevedo Coutinho Vasconcelos e Sousa, da Federação dos Grupos de Amigos dos Museus, destinado a galardoar iniciativas que visassem atrair jovens amigos para os museus, 2019.
Comissário do Programa “Caldas Cidade Cerâmica”, promovido pela Câmara Municipal das Caldas da Rainha, que se desenvolve desde 2015 e que culminou, em 2019, com a apresentação e aprovação da candidatura da cidade ao título de cidade criativa, atribuído pela Unesco.
4.5. Actividades de divulgação de história e património
Revisão das traduções das seguintes obras:
- Pierre Deyon,O Mercantilismo, Lisboa, Gradiva, 1983;
- Pierre Vilar,Iniciação ao Vocabulário da Análise Histórica, Lisboa, Edições João Sá da Costa, 1985;
- Alfred Cobban, A interpretação Social da Revolução Francesa, Lisboa, Gradiva, 1988.
Consultor do Instituto Português do Livro e da Leitura (1989) e do Instituto da Biblioteca e do Livro (1993) para o apoio à edição de obras de investigação no domínio das Ciências Humanas e Geográficas.
Colaboração com textos e recensões a obras de história no Diário de NotíciasExpresso,O Públicoe na revista História.
Fundador da Associação de Professores de História (1981).
Responsável pela organização do Arquivo Histórico Municipal de Caldas da Rainha, a convite da respectiva Câmara (1989-1992).
Fundador (1993), Presidente (1993-2001), Presidente da Assembleia Geral (2001...) da Associação Património Histórico - Grupo de Estudos, das Caldas da Rainha (com mais de 2 dezenas de títulos originais editados desde 1991)
Fundador do Centro do Património da Alta Estremadura (1994).
Membro da Comissão Organizadora dos 1º e 2º Seminários do Património do Oeste (1995 e 1997).
Presidente da Direcção do Forumdo Património da Região Oeste (1997-1998).
Autor de numerosas palestras e conferências sobre temas de história e património.

5. Funções e actividades não académicas
Presidente da Junta de Delegados da Faculdade de Letras de Lisboa, em 1969.
Membro da candidatura B, liderada por César Oliveira, que se apresentou às eleições para a Comissão Instaladora do Sindicato dos Professores da Grande Lisboa, Julho de 1974.
Membro do Movimento de Esquerda Socialista, pelo qual integrou a lista de candidatos às eleições para a Constituinte de 1975.
Membro da Direcção do Sindicato dos Professores da Zona da Grande Lisboa (1977-1978).
Colunista do Jornal da Educação(1977-1979).
Membro de Conselhos Políticos das candidaturas presidenciais de Otelo Saraiva de Carvalho (1976), Francisco Salgado Zenha (1986) e Jorge Sampaio (1996 e 2001).
Membro da Assembleia Municipal das Caldas da Rainha, eleito como independente pelo Partido Socialista (1985-1989).
Membro do Conselho de Imprensa, em representação da opinião pública (1987-1988).
Consultor (1996-1997) e assessor (1997-2004) da Casa Civil do Presidente da República, Jorge Sampaio.
Chefe da Casa Civil do Presidente da República, Jorge Sampaio (Setembro de 2004 a Março de 2006).
Presidente do Conselho Geral do Centro Hospitalar das Caldas da Rainha (desde Novembro de 2001 até 31 de Janeiro de 2009, data da extinção do Centro Hospitalar das Caldas da Rainha).
Vogal do Conselho das Ordens Nacionais (2011-2016).
Colunista do jornal Gazeta das Caldas(1997-1999)
Colunista do jornal Região de Leiria(2016).
Colunista do Jornal de Leiria(2018-2020).

6. Especificação da actividade docente e de investigação
6.1. Cadeiras leccionadas
“História Económica e Social Contemporânea”, do 1º ano dos Cursos de Sociologia e de Organização e Gestão de Empresas, no Instituto Superior de Ciências do Trabalho e da Empresa, em 1978-1979.
“História Económica e Social do Século XIV ao Século XVIII”, do 3º ano do curso de História, no Departamento de História da Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa, em 1979-1984. 
“História Política da Europa no Século XX”, do Curso de Mestrado em História Contemporânea, na Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa, em 1988-1989 e 1992-1993.
“História Política Contemporânea”, do Curso de Mestrado em Ciências Sociais, no Instituto de Ciências Sociais da Universidade de Lisboa, em 1993-1994.
 “Introdução às Ciências Sociais”, do 1º ano do Curso de Artes Plásticas, na Escola Superior de Arte e Design das Caldas da Rainha, em 1990-1992.
 “História da Indústria Cerâmica”, do 3º ano do Curso de Design e Tecnologia para a Cerâmica, na Escola Superior de Arte e Design das Caldas da Rainha, em 1992-1994.
Transições Políticas em Portugal e na Europa, de 1887 a 1987: Absolutismo, Liberalismo, Autoritarismo e Democracia”, do Curso de Mestrado em Ciências Sociais, no Instituto de Ciências Sociais da Universidade de Lisboa, em 1994-1995, 1995-1996 e 1996-1997.
“Introdução às Ciências Sociais”, dos 1osanos dos Cursos de Ciência Política, Economia, Engenharia do Ambiente, na Universidade Lusófona - Humanidades e Tecnologias, em 1995-1996, 1996-1997.
“História da Estremadura e Vale do Tejo”, do Curso de Pós-Graduação em História Local e Regional, no Departamento de História da Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa, em 1996-1997.
“História Contemporânea de Portugal”, dos 2ose 3osanos dos Cursos de Ciências Políticas e de Sociologia, na Universidade Lusófona - Humanidades e Tecnologias, 1997-2002.
“Sociologia das Organizações”, do 1º ano do Curso de Tecnologias de Informação Empresarial, na Escola Superior de Tecnologia, Gestão, Arte e Design das Caldas da Rainha, em 2000 (2.º semestre).
“Património: Teoria e Prática”, opção do 4º ano dos Curso de Artes Plásticas e de Design, na Escola Superior de Tecnologia, Gestão, Arte e Design das Caldas da Rainha, em 2000-2001 (em colaboração).
“Temas de História e Sociologia Urbanas”, opção do 5º ano dos Cursos de Artes Plásticas e Design, na Escola Superior de Tecnologia, Gestão, Arte e Design das Caldas da Rainha, 2000-2002.
“Introdução à História Contemporânea” no Curso de Pós-Graduação em Educação, Cidadania e Direitos Humanos, na Universidade Lusófona – Humanidades e Tecnologias, em 2000-2001.
“Estudos de Ética e Política”, opção do 4º ano dos Cursos de Artes Plásticas e Design da Escola Superior de Tecnologia, Gestão, Arte e Design das Caldas da Rainha, em 2001-2002.
 “Estudos Urbanos”, opção do 5º ano dos Cursos de Artes Plásticas e Design, na Escola Superior de Tecnologia, Gestão, Arte e Design das Caldas da Rainha, desde 2002.
“História de Portugal”, do 1º ano do Curso de Animação Cultural, na Escola Superior de Tecnologia, Gestão, Arte e Design das Caldas da Rainha, 2002-2003.
Património Cultural, do 2º ano do Curso de Animação Cultural, na Escola Superior de Artes e Design das Caldas da Rainha, 2004-2007.
Gestão Cultural I, do 3º ano do Curso de Animação Cultural, na Escola Superior de Artes e Design das Caldas da Rainha, 2005-2007.
História Contemporânea, do 1º ano do Curso de Animação Cultural, na Escola Superior de Artes e Design das Caldas da Rainha, 2006-2007.
Novas Mediações, do 3º ano do Curso de Animação Cultural, na Escola Superior de Artes e Design das Caldas da Rainha, 2007-2008.
Cidades Criativas, opção, 2º e 3º Anos do Curso de Artes Plásticas, Escola Superior de Artes e Design, 2007-2008, 2º semestre).
Cidades Criativas, opção do 2º e 3º Anos Curso de Design Industrial, Escola Superior de Artes e Design (2007-2008, 2º semestre).
História das Ideias, Mestrado em Artes Plásticas, Escola Superior de Artes e Design, (2008-2009, 2009-2010).
Gestão de Projecto II, Mestrado em Gestão Cultural, Escola Superior de Artes e Design, (2010-2011, 2012-2013, 2013-2014, 2014-2015, 2015-2016, 2016-2017).
Estudos de Arte e Design, 2º ano do Curso de Design de Produtos - Cerâmica e Vidro, na Escola Superior de Artes e Design das Caldas da Rainha (2013-2014, 2014-2015, 2015-2016, 2016-2017, 2017-2018, 2018-2019, 2019-2020).
Cidades Criativas, 2º ano dos Cursos de Design de Ambientes e de Design de Produto, da Escola Superior de Arte e Design das Caldas da Rainha (2013-2014, 2014-2015).
Cidades Criativas, 2º ano do Curso de Design Gráfico e Multimédia, da Escola Superior de Arte e Design das Caldas da Rainha (2015-2016, 2016-2017).
Gestão de Projecto I, Mestrado em Gestão Cultural, Escola Superior de Artes e Design (2013-2014 e 2014-2015).
Estudos Urbanos, Mestrado em Gestão Cultural, Escola Superior de Artes e Design (2013-2014, 2014-2015, 2015-2016, 2016-2017).
Área de Especialização, Mestrado em Gestão Cultural, Escola Superior de Artes e Design (2014-2015, 2015-2016).
Territórios, Cidades e Desenvolvimento Sustentável, 1º ano do Curso de Programação e Produção Cultural, Escola Superior de Artes e Design (2016-2017, 2017-2018).
Introdução aos Estudos Urbanos, 2º ano Curso de Design de Produto - Cerâmica e Vidro, Escola Superior de Artes e Design das Caldas da Rainha (2017-2018, 2018-2019, 2019-2020).
6.2 Projectos de investigação 
O pensamento económico republicano no último quartel do século XIX: de António de Oliveira Marreca a Rodrigues de Freitas, Centro de História Contemporânea do ISCTE, ISCTE, 1979-1980.
Intervenções militares na vida política durante a Primeira República. 
O sistema político da Primeira República: o debate constitucional e os projectos de reforma, Instituto de Ciências Sociais, 1984-1987.
A administração local, do Liberalismo à República, Instituto de Ciências Sociais, 1990-1995.
Elites locais, eleições e representação da periferia durante a Primeira República, Instituto de Ciências Sociais, 1994/1996.
Cerâmica, arte e indústria. O caso da Fábrica de Faianças das Caldas da Rainha, Instituto de Ciências Sociais, 1984-1987.
A história local no ensino da História: problemas fontes e métodos, Fundação Calouste Gulbenkian, 1991-1994.
Mudança social em Portugal: 1960-1974, Instituto de Ciências Sociais, Fundação Tinker 1990-1995.
Demografia, urbanismo e política: a construção das cidades, Instituto de Ciências Sociais, 1994-1995; Instituto de História Contemporânea da Faculdade de Ciencias Sociais e Humanas da Universidade de Lisboa, 1996-2006.
José Relvas e a República: uma biografia política, Instituto de História Contemporânea da Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade de Lisboa, 2005-2008.
A “produção” do Oeste: economia e política na construção de uma identidade, Escola Superior de Artes e Design das Caldas da Rainha, 2006-2008.
Património e território: da teoria às práticas, Escola Superior de Artes e Design das Caldas da Rainha, 2004-2009.
Rafael Bordalo Pinheiro e a Cerâmica Caldense: novas propostas interpretativas, Escola Superior de Artes e Design das Caldas da Rainha, 2013-2016.
Os anos 40 e 50 do século XX: uma tentativa de recomposição regional, Escola Superior de Artes e Design das Caldas da Rainha, 2013-2015.
Manuel Ferreira: uma biografia intelectual, Escola Superior de Artes e Design das Caldas da Rainha, 2016-2017.
“Cerâmica, Património e Produto Sustentável: do Ensino à Industria”, projecto apoiado pela Fundação para a Ciência e Tecnologia, Escola Superior de Artes e Design das Caldas da Rainha, 2017-2019.
6.3. Intervenções em colóquios, seminários e ciclos de conferências
Colóquio sobre "O Século XIX em Portugal", organizado pelo Gabinete de Investigações Sociais, comunicação intitulada "António de Oliveira Marreca" - 1979.
Colóquio sobre "A Formação do Portugal Contemporâneo, 1900-1980", organizado pelo Gabinete de Investigações Sociais, comunicação intitulada "Intervenções militares na política: 1911-1974" (em colaboração com Luís Salgado de Matos - Lisboa, 1981.
Colóquio sobre "O Pensamento de Raúl Proença", promovido por Comissão Organizadora das Comemorações do Centenário de Raúl Proença, comunicação intitulada "A análise política em Raúl Proença"- Caldas da Rainha, 1984.
"Jornadas de História Local e Regional", promovidas pela Associação de Professores de História, comunicação intitulada "Mobilização e estratégias políticas locais no Portugal do século XX: uma proposta de investigação"- Lisboa, 1987.
Encontro sobre "A Construção Social do Passado", Associação de Professores de História, comunicação intitulada "Morte e vida de um operário", Lisboa, 1987.
Encontro sobre "D. José Trasimundo e o Memorialismo Português", organizado pela Fundação das Casas de Fronteira e Alorna, comunicação intitulada "Notas sobre o memorialismo político da Primeira República Portuguesa" - Lisboa, 1988.
III Jornadas Luso-Espanholas da Cerâmica e do Vidro, organizadas pela Sociedade Portuguesa da Cerâmica e do Vidro, comunicação intitulada "A Fábrica de Faianças das Caldas da Rainha: 1884-1924" - Leiria, 1988.
Colóquio sobre "Poderes Centrais e Poderes Periféricos em Perspectiva Histórica" organizado pela Câmara Municipal de Reguengos de Monsaraz, comunicação intitulada "Liberalismo, Estado e concelhos" - Reguengos de Monsaraz, 1989.
IV International Meeting da International Conference Group on Portugal, comunicação intitulada "A historiografia portuguesa e o século XX" - Durham, New Hampshire, Estados Unidos da América, 1989.
Colóquio "Viver (n)a cidade" organizado pelo Grupo de Ecologia Social do Laboratório Nacional de Engenharia Civil e pelo Centro de Estudos Territoriais do Instituto de Ciências Trabalho e da Empresa, comunicação intitulada "Crescimento demográfico e racionalização urbanística nos finais do século XIX: um estudo de caso" - Lisboa, 1990.
Colóquio sobre "História Social das Elites", organizado pelo Instituto de Ciências Sociais, comunicação intitulada "Elites urbanas e sistema político na viragem do século"- Lisboa, 1991.
IX Encontro de Professores de História da Zona Centro, comunicação intitulada "A Nação dos Republicanos" - Caldas da Rainha, 1991.
II Colóquio "História de Leiria e da sua região",comunicação intitulada "Os construtores da cidade, 1880 - anos 30” - Leiria, 1991.
"Grandela: o Grande Homem", colóquio realizado na Biblioteca-Museu República e Resistênciacomunicação intitulada "Grandela e a República" - Lisboa, 1994.
I Seminário sobre “Património da Região Oeste”, promovido pelo CEIDRO – Ministério da Agricultura, comunicação intitulada “História e Património” - Bombarral, 1995.
Curso de Verão, “Poder Central e Poder Regional numa Perspectiva Histórica”, organizado pelo Instituto de História Contemporânea da Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa, comunicação intitulada “Poderes Locais: Administração e Política no 1º Quartel do Século XX” - Lisboa, 1995.
Colóquio sobre “História da Cerâmica Portuguesa Moderna e Contemporânea”, promovida pela Associação Património Históricocomunicação intitulada “A cerâmica na economia portuguesa, 1850-1930” - Caldas da Rainha, 1996.
III Colóquio“História de Leiria e da sua região”, comunicação intitulada “Uma desgraça nunca vem só: a Grande Guerra na vila das Caldas” - Leiria 1996.
Congresso comemorativo do “V Centenário da Fundação do Hospital Real do Espírito Santo de Évora”, comunicação intitulada “Assistência, Medicina e Sociedade: o Hospital de Nossa Senhora do Pópulo fundado em 1485 nas caldasde Óbidos e a sua evolução” - Évora, 1996.
II Seminário sobre “Património da Região Oeste”, promovido pelo Forum do Património da Região Oestecomunicação intitulada “O Oeste em perspectiva histórica” - Sobral de Monte Agraço, 1997.
Seminário sobre "Liberalismo, Autoritarismo, Democracia: um século de legislação eleitoral", organizado pelo Instituto de História Contemporânea da Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa,comunicação intitulada “Do uninominalismo ao plurinominalismo” - Lisboa, 1998.
Curso de Verão sobre "A Primeira República Portuguesa: entre o Liberalismo e o Autoritarismo", organizado pelo Instituto de História Contemporânea da Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa, comunicação intitulada “O Sistema Político Republicano” - Lisboa, 1998.
Seminário Património em Discussão, organizado pela Ordem dos Arquitectos, comunicação intitulada “Património: o ponto de vista de uma associação militante” - Sintra, 1999.
Jornadas Ibéricas da Olaria e Cerâmica, organizadas pela Câmara Municipal de Reguengos de Monsaraz, comunicação intitulada “História da Cerâmica das Caldas da Rainha: constantes e linhas de força” - Reguengos de Monsaraz, 1999.
II Seminário de "Historia del Tiempo Presente", organizado pelo Departamento de Historia da Faculdad de Filosofia y Letras, Universidade de Extremadura,comunicação intitulada "O Portugal de Salazar - factores de mudança institucional" - Cáceres, 1999.
Seminário sobre “A Crise do Sistema Liberal e a Implantação da República”, organizado pela Câmara Municipal da Moita, comunicação intitulada “Sistema Político Republicano” - Moita, 2000.
III Curso Livre de História Contemporânea “A República Ontem e Hoje (1910-2000)”, organizado pelo Instituto de História Contemporânea da Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa, intervenção sobre “A Primeira República entre o Ideal e o Real” - Lisboa, 2000.
I Congresso do Oeste, organizado pela Associação de Desenvolvimento Regional do Oeste, comunicação intitulada “Oeste: o património da História” - Torres Vedras, 2000.
I Congresso do Instituto Politécnico de Leiria,comunicação intitulada “Elementos do processo de criação da Escola de Arte e Design das Caldas da Rainha” - Leiria, 2000.
Jornadas Ibéricas da Olaria e Cerâmica, organizadas pela Câmara Municipal de Reguengos de Monsaraz, comunicação intitulada “Ferreira da Silva, cerâmica industrial e cerâmica de autor” - Reguengos de Monsaraz, 1999.
Colóquio“Manuel de Sousa Pinto na cultura portuguesa, 1880-1934”, promovido pelo Museu de José Malhoa, comunicação intitulada “Manuel de Sousa Pinto e as Figuras Caldenses” - Caldas da Rainha, 2001.
V Jornadas do Centro do Património da Estremadura (CEPAE),comunicação intitulada “A cidade imaginária: o Património tem vida própria?” - Caldas da Rainha, 2003.
3º Seminário do Património da Região Oestecomunicação intitulada “Patrimonializar a água: porquê e para quê” - Cadaval, 2004.
XXII Encontro de Professores de História da Zona Centro, comunicação intitulada “As pessoas não podem viver em museus, disse a D. Rosalinda ao arquitecto” - Caldas da Rainha, 2004.
Seminário do Mestrado em “Património, Museologia e Desenvolvimento”, na Universidade dos Açores, comunicação intitulada “Modelar um País: o imaginário da nação na cerâmica de Rafael Bordalo Pinheiro - Ponta Delgada, 2006.
III Congresso da Associação de Desenvolvimento de Leiria, “A Região de Leiria: Inovação e Oportunidades”,comunicação intitulada “Novas Geografias: um contributo para o debate da construção regional" - Leiria, 2007.
III Congresso do Oeste, organizado pela Agência de Desenvolvimento Regional do Oeste,comunicação intitulada “Um futuro para os campos do Oeste” - Alcobaça, 4 de Maio de 2007.
II Ciclo de Aulas Abertas, seminário realizado na Escola Superior de Artes e Design promovido pelo núcleo de investigação “Pensar a Representação”, comunicação intitulada “A utopia do Património” - Caldas da Rainha, 2007.
Seminário sobre Património Industrial realizado no âmbito do Mestrado de Museologia da Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa, na Biblioteca Municipal das Caldas da Rainha, palestra intitulada “A indústria nas Caldas nos anos 50” – Caldas da Rainha, Junho de 2007.
Curso livre de História Contemporânea “Entender Portugal hoje. Subsídios para uma história do século XX português”, organizada no Corte Inglês, em Lisboa, por  Luis Reis Santos, comunicação intitulada “A Primeira República e a Modernidade” - Outubro de 2007.
”Encontros de Música dos Patudos” providos pela Câmara Municipal de Alpiarça, palestra intitulada “Os regimes políticos de 1911 e 1976 em perspectiva comparada” – Alpiarça, Novembro de 2007.
Ciclo “Cinema e Debate", no âmbito das actividades do grupo “Pensar a Representação” da ESAD.CR, apresentação do filme "Frenzy - Perigo na Noite", de Hitchcock - Caldas da Rainha, Novembro de 2007.
Seminário organizado no Centro de Estudios Politicos y Constitucionales, em Madrid, intitulado "Elecciones, Diputados y Actividad Parlamentaria en España (1875-1923) e Portugal (1878-1926), comunicação intitulada “A Democracia perante a Primeira República” - Madrid, Fevereiro de 2008.
Colóquio realizado em Coimbra, pela Biblioteca Geral da Universidade de Coimbra no âmbito da Semana Cultural da Universidade, sobre “Luiz Pacheco: o homem e a obra” – comunicação sobre “Luiz Pacheco nas Caldas” -  Coimbra, Março de 2008.
Colóquio sobre “Joaquim Manuel Correia e o seu tempo” organizado pela Câmara Municipal do Sabugal, comunicação intitulada “Joaquim Manuel Correia e a República” - Sabugal, Abril de 2008.
Ciclo de Aulas Abertas organizado na ESAD.CR., no âmbito das actividades do grupo “Pensar a Representação”, comunicação intitulada “Nas asas do desejo e da violação. Leda e o Cisne no cinema e na pintura” - Caldas da Rainha, Abril de 2008.
Colóquio “Uma bica no Arquivo Distrital” promovido pelo Arquivo Distrital de Leiria, comunicação intitulada “Unidade nacional, conflito regional: as exposições centenárias de 1940 em Leiria e nas Caldas” - Leiria, Junho de 2008.
Convenção “Sou de Peniche”, organizada pela Câmara Municipal de Peniche, comunicação sobre “Dinâmicas urbanas”, integrada nos resultados de diagnóstico dos trabalhos relativos ao Plano Estratégico de Peniche - Peniche, Junho de 2008. 
Ciclo “Décadas de cinema”, no âmbito do grupo “Pensar a Representação” da ESAD.CR, apresentação do filme “Intolerance” de David Griffith – Caldas da Rainha, Outubro de 2008.
Ciclo de Conferências “O Sistema Político Português, Séculos XIX-XXI: Continuidades e Rupturas”, organizado pelo Museu República e Resistência e pelo Departamento de Sociologia do ISCTE (comissário científico André Freire), conferência intitulada “Primeira República: o Sistema Político” – Lisboa, Museu República e Resistência, Novembro de 2008.
“Viseu-Congrega, Congresso da Região de Viseu”, comunicação intitulada “José Relvas e a implantação da República” – Viseu, Novembro de 2008.
Colóquio “Lisboa e a República”, promovido pela Câmara Municipal de Lisboa (comissário científico: António Reis), comunicação intitulada “Grandella, um comerciante revolucionário” – Novembro de 2008.
Colóquio “Uma bica no Arquivo Distrital” promovido pelo Arquivo Distrital de Leiria, comunicação sobre “Imprensa Regional, imprensa de proximidade” – Dezembro de 2008.
Ciclo de Conferências sobre os 100 anos da República no Montijocomunicação intitulada "100 anos depois: desafios para uma República moderna” – Montijo, Janeiro de 2009.
Colóquio "O Congresso Republicano de Setúbal: o Republicanismo entre a revolução e a ordem", promovido pelo Instituto Politécnico de Setúbal, em colaboração com Câmara Municipal de Setúbal, comunicação de abertura intitulada “Comemorar a República: porquê e para quê?” – Setúbal, Abril de 2009.
Casa Veva de Lima, conferências mensais, comunicação sobre “As relações diplomáticas entre Portugal e Espanha a seguir ao 5 de Outubro de 1910” – Lisboa, Julho de 2009.
Colóquio “O que é uma república” promovido pela Casa da Achada, participação na mesa de debate com a presença de António Reis e Filomena Beja – Lisboa, Outubro de 2009.
Congresso Internacional "Rafael Bordalo Pinheiro no seu tempo", organizado pelo Instituto de Estudos Portugueses da Universidade Nova de Lisboa, comunicação sobre “As relações entre Bordalo Pinheiro e o centro cerâmico caldense: equívocos e erros históricos” – Caldas da Rainha, Novembro de 2009.
Jornada sobre história da República na Escola Superior de Educação e Ciências Sociais de Leiria, comunicação intitulada “O 5 de Outubro na imprensa internacional” - Leiria, Dezembro 2009.
Escola Secundária Francisco de Holanda de Guimarães, programa evocativo do centenário da República, em colaboração com a Sociedade Martins Sarmento, conferência sobre "República e republicanismo" - Guimarães, Março de 2010.
Colóquios “República Mês a Mês”, organizado pela Câmara Municipal de Lisboa e pela Fundação Mário Soares, comunicação intitulada “Revolução e implantação da República” – Lisboa, Março de 2010.
Ciclo comemorativo do Cinquentenário da Casa dos Patudos, conferência da série “Uma peça da colecção”, comunicação sobre "A Jarra Beethoven" – Alpiarça, Maio de 2010.
Apresentação do conferencista José Mattoso, numa sessão promovida pela Associação para o Desenvolvimento de Leiria,comunicação intitulada “Busca de sentido” - Leiria, Maio de 2010.
Seminário sobre “Redes Museológicas” promovido pela Câmara Municipal de Vila Nova de Famalicão, comunicação sobre “Rede de museus em Peniche: um instrumento de políticacultural municipal” – Vila Nova de Famalicão, Maio de 2010.
XXI Curso de Verão promovido pelo Instituto de História Contemporânea da Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa sobre "Constituições e Constitucionalismo em Portugal (1820-1976”, comunicação sobre "A Constituinte de 1911" – Lisboa, Setembro de 2010.
Ciclo de conferências sobre a República, organizado pela Câmara Municipal de Viseu, comunicação sobre “A República de José Relvas” – Viseu, Outubro de 2010.
Seminário promovido pelo Conselho Nacional de Educação sobre “Mas afinal que trouxe a República à educação?” – com uma comunicação intitulada “Mas afinal que trouxe a educação à República?” – Lisboa, Outubro de 2010.
Conferência sobre “O Presidente da Primeira República” promovida pela Associação para o Desenvolvimento de Leiria em colaboração com o Instituto Politécnico de Leiria – Leiria, Novembro de 2010.
Ciclo de conferências sobre “A Primeira República” organizado pela Livraria Almedina, Lisboa, comunicação sobre “O Partido Republicano Português: origem e evolução” - Lisboa,  Novembro de 2010.
Ciclo de conferências "Centenário da República", promovido pela Casa-Museu João Soares, palestra sobre "A República e as intervenções militares na política" - Cortes, Leiria, Dezembro de 2010.
Seminário promovido pelo Centro para o Desenvolvimento Rápido e Sustentado do Produto (CDRSP) do Instituto Politécnico de Leira, palestra sobre "Arte e Indústria na Cerâmica Portuguesa do Século XIX", Leiria, Museu da Imagem em Movimento - Novembro de 2012.
Congresso da Rede Castelos e Muralhas do Mondego, realizado na Figueira da Foz, com uma comunicação intitulada “Comunicação cultural: difíceis caminhos” - Novembro de 2013.
Encontro "Museus e Monumentos – Comunicar, Sustentar, Inovar” – promovido pela Direcção Geral do Património Cultural, realizado no Convento de Cristo, com uma comunicação intitulada “O Património de e numa capital Europeia da Cultura”, Tomar, Novembro de 2013.
Câmara Municipal das Caldas da Rainha, programa evocativo dos 40 anos do 25 de Abril, palestra intitulada "25 de Abril, uma revolução" - Caldas da Rainha, Abril de 2014.
Seminário “Portugal na Balança de Abril”, promovidos pelo Centro de Formação de Professores do Oeste, com uma comunicação sobre “O marcelismo” - Caldas da Rainha, Março de 2014.
Ciclo de comemorações dos 80 anos do Museu de José Malhoa, promovido pela Liga dos Amigos do Museu de José Malhoa, com uma comunicação intitulada “A Cidade Precisa de um Museu: História Política da Criação dos Museu das Caldas da Rainha” – Caldas da Rainha, Setembro de 2014.
V Congresso Iberoamericano de Animação Sociocultural – “Da Participação na Cultura à Cultura de Participação”, realizado em Leiria, na Escola Superior de Educação e Ciências Sociais, com uma comunicação intitulada “Criação Artística. Trajectos Participativos” - Leiria, Outubro de 2014.
Ciclo de comemorações dos 130 anos da Escola Rafael Bordalo Pinheiro, promovida pela respectiva direcção, com uma comunicação intitulada “Rafael Bordalo Pinheiro e o centro cerâmico das Caldas da Rainha: tensões e repercussões” - Caldas da Rainha, Janeiro de 2015.
“Conversas no Convento – Conferência Internacional”, promovida pela Câmara Municipal de Coimbra, comunicação intitulada “Cultura e Turismo Cultural” – Coimbra, Maio de 2015.
Ciclo de conferências “Desafios do Ecossistema Cultural Galego, promovido pelo Centro Cultural Galego, sessão sobre “Gestão Cultural”, com uma comunicação intitulada “Cultura para fazer Cidade: gestão Cultural e Política Urbana” – Santiago de Compostela, Maio de 2015.
Folio: Festival Literário Internacional de Óbidos, sessão sobre “As políticas culturais e a sustentabilidade dos lugares”, intervenção sobre “Funções da Cultura como prática social” - Óbidos, Outubro de 2015.
Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto, Mestrado Integrado em Engenharia Informática e Computação, Unidade Curricular de Gestão de Projectos (4º ano, 2º semestre), palestra intitulada "Gestão de Projectos Culturais: cidadão, cidade, circunstância" - Porto, Maio de 2016.
II Jornadas de Lagos, promovidas pela Assembleia Municipal de Lagos, 6ª sessão "Cultura, Património e Museologia", comunicação intitulada "Cultura, Património, Museologia e... Educação” - Setembro de 2016.
Conferência “Cultura é Capital – Uma candidatura de Leiria a Capital Europeia da Cultura em 2027: condições e desafios”, organizada pelo semanário Região de Leiria, comunicação intitulada “Instrumentos para a educação e criação” - Museu de Leiria, Setembro de 2016.
Conferência “Associa-te”, promovida pela Câmara Municipal de Torres Vedras, comunicação intitulada “Voluntariado e cultura: reflectir sobre práticas” - Torres Vedras, Março de 2017.
“The cafés of Europe”. Encontro da Associação Europeia de Cidades Históricas Termais, comunicação intitulada “Caldas da Rainha: a construção de um roteiro urbano” - Caldas da Rainha, Maio de 2017.
X Congresso Internacional da Sociedade Portuguesa de Hidrologia Médica, comunicação intitulada “As águas das Caldas e o “mal francês”: crença, mito e termalismo” - Caldas da Rainha, Maio de 2017.
Sarau Evocativo do nascimento de Manuel Ferreira promovido pela Biblioteca Municipal Afonso Lopes Vieira, comunicação intitulada “Manuel Ferreira: uma biografia” - Leiria, Julho de 2017.
Exposição “Manuel Ferreira Capitão de Longo Curso” e mesa-redonda “Manuel Ferreira: quem és?” (com Doutoras Ana Paula Tavares e Fátima Mendonça) - Museu José Malhoa, Outubro 2017.
Folio: Festival Literário Internacional de Óbidos, comunicação intituladaCabo Verde nas Caldas em 1956: reconstituição de uma conferência do escritor Manuel Ferreira”Óbidos,Novembro 2017
Exposição “Manuel Ferreira Capitão de Longo Curso” e mesa-redonda sobre a obra de Manuel Ferreira (com Doutores Pires Laranjeira e Rui Guilherme Silva), Biblioteca Municipal Afonso Lopes Vieira - Leiria, Novembro de 2017.
“Dia Literário: Manuel Ferreira”, conferência (com a participação de Ana Paula Tavares, Filinto Elísio e Deolinda de Barros), - Centro Cultural de Belém, Lisboa, Dezembro de 2018.
“Encontros do Património a Norte” promovidos pela Direcção Regional de Cultura do Norte, conferência sobre o tema “Patrimónios e redes de saber” (com Carlos Martins e João Varejão) - Arouca, Abril de 2018.
Seminário de História Militar promovido pela Escola de Sargentos do Exército, com uma comunicação intitulada “Relações cívico-militares na Primeira República” - Caldas da Rainha, Abril de 2018.
1º Ciclo de Conversas em torno da exposição “Formas do Desejo – A Cerâmica de Rafael na Colecção do Museu Bordalo Pinheiro”, comunicação intitulada “Da Fábrica de Faianças das Caldas da Rainha à oficina Artística de Rafael Bordalo Pinheiro”, Museu Rafael Bordalo Pinheiro - Lisboa, Junho de 2018.
Colóquio “Fernando da Silva Correia na Grande Guerra” promovido pela Associação Património Histórico, comunicação intitulada “Portugal na Grande Guerra: o debate parlamentar” - Museu José Malhoa, Setembro 2018.
Workshop “Cultura - Cidades – Século XXI”, promovido pela Fundação de Serralves, keynote “Cultura, Educação e Participação” - Porto, Novembro de 2018.
Congresso Internacional “Insularidades e enclaves em situações coloniais e pós-coloniais: trânsitos, conflitos e construções identitárias (séculos XV-XXI)”, organizado por Centro de História da Universidade de Lisboa, Centro de Estudos Africanos da Universidade do Porto, Centro de Estudos Internacionais do ISCTE-IU e Instituto de História Contemporânea da Universidade Nova de Lisboa, conferência de abertura intitulada “A ‘excepção” cabo-verdiana. Por e contra Gilberto Freyre nos anos 50” - Lisboa, Dezembro de 2018.
Colóquio “Espaço Democracia” promovido pelo Teatro da Rainha, com uma comunicação intitulada “Que fizemos do espaço público?” - Caldas da Rainha, Dezembro de 2018.
“Conferências da Arquivo”, promovidas pela Livraria Arquivo e Célula E Membrana, participação em mesa-redonda sobre o tema “A Cidade como Espaço Público” - Leiria, Janeiro 2019.
Sessão de jubilação, Escola Superior de Artes e Design, última aula intitulada “O Tempo das Transições” - Maio 2019.
Dia Internacional dos Museus, conferência intitulada “Paris Não Pode Esperar. Ferreira da Silva bolseiro da Gulbenkian, 1967” - Museu José Malhoa, Maio 2019.
Conferências organizadas pela Sociedade Portuguesa de Antropologia e Etnologia, Museu Soares dos Reis, comunicação intitulada “Transições Vividas” - Porto, Julho de 2019.
Conferências organizadas pela Academia Nacional de Belas Artes, comunicação intitulada “Operário em construção: a obra cerâmica de Luís Ferreira da Silva (1928-2016)”, Janeiro de 2020.

7. Publicações
7.1. Estudos e ensaios
Textos de Política(em colaboração com José Serras Gago e Luís Salgado de Matos), Lisboa, 1978.
“Em Defesa dos Interesses Industriais - António de Oliveira Marreca (1848-1849)”, in Análise Social, nº 61-62, Lisboa, 1980.
 “Intervenções militares na vida política” (em colaboração com Luís Salgado de Matos), in Análise Social, nº 72-73-74, Lisboa, 1982.
 “Um modelo de análise política do sistema liberal republicano - Raúl Proença na Seara, 1921-1931”, in Ler História, nº 7, Lisboa, 1986.
“João Chagas perante a Guerra”, estudo introdutório para a reedição do Diáriode João Chagas, Lisboa, 1986.
Cerâmica e ceramistas caldenses na 2ª metade do século XIX, Caldas da Rainha, 1987.
Religião e política num espaço rural: Outubro de 1910”, in Ler História, nº 11, Lisboa, 1987.
“Elites locais e competição eleitoral em 1911”, in Análise Social, nº 95, 1987.
“Golpes militares no século XX”, e diversas outras entradas, in Dicionário Ilustrado de História de Portugal,2 vols, Lisboa, 1987.
Arte e indústria na transição para o século XX: a Fábrica dos Bordalos”, in Análise Social, nº 100, Lisboa, 1988.
“A Faiança utilitária dos Bordalos”, in Cerâmicas, nº 1, Caldas da Rainha, Dez. 1988.
“1927-1977: três tempos da cerâmica caldense, in 50 anos da Cerâmica Caldense, 1930-1980, catálogo, Caldas da Rainha, 1990.
“As reformas da administração local de 1872 a 1910”, in Análise Social, nº 103-104, Lisboa, 1990.
“Estudos sobre o século XX na historiografia portuguesa do pós-Guerra, in Penélope, nº 5, Lisboa, 1991.
“A Primeira República Portuguesa: evolução política (1910-1926)”, in Portugal Contemporâneo, vol. III, coordenado por António Reis, Lisboa, Alfa, 1991.
Introdução à História das Caldas da Rainha, Caldas da Rainha, 1991 [2ª edição revista e aumentada, 1995].
Sobre as águas - Hospital termal de Caldas da Rainha(em colaboração com Vasco Trancoso), Caldas da Rainha, 1991.
Arte e indústria na cerâmica caldense (1853-1977), Caldas da Rainha, 1991.
“Morte e vida de um operário: um Portugal pequenino”, in Actas do Encontro sobre a Construção Social do Passado, Lisboa, 1992.
 “Crescimento demográfico e racionalização urbanística nos finais do século XIX: um estudo de caso”, in Colóquio “Viver (n)a cidade”: comunicações, Lisboa, Grupo de Ecologia Social do Laboratório Nacional de Engenharia Civil e Centro de Estudos Territoriais do Instituto de Ciências do Trabalho e da Empresa, 1992.
O Hospital de Santo Isidoro: assistência, higiene e arquitectura no século XIX(em colaboração com Jorge Mangorrinha), Caldas da Rainha, 1993.
“O sentido decorativo da cerâmica de Rafael Bordalo Pinheiro”, in Rafael Bordalo Pinheiro, ontem e hoje, catálogo da exposição realizada no Beau Séjour, Lisboa, 1993.
 “Caldas da Rainha 1887-1927: expansão e modernidade” In Terra de Águas: Caldas da Rainha, História e Cultura, Caldas da Rainha, 1993.
 “Francisco Grandela: um retrato”, in Francisco Grandela, o Grande Homem, Lisboa, Museu República e Resistência, 1994.
“A primeira República: aspectos políticos”, in IX Encontro de Professores de História: Comunicações, Caldas da Rainha, 1995.
Pergaminhos das Caldas(organização e prefácio da obra inédita de Fernando da Silva Correia, em colaboração com Paula Cândido), Caldas da Rainha, Património Histórico, 1995.
“A República e a História”, in História, Lisboa, Outubro de 1995.
“Administração e Política no 1º quartel do Século XX”, in História dos Municipios e do Poder Local em Portugal, coord. de César Oliveira, Lisboa, Círculo de Leitores, 1996.
“Um elefante entre as faianças”, in Rodrigo Berquó, 1839-1896: Arquitecto das Termas, Caldas da Rainha, 1996.
“Rafael Bordalo Pinheiro e a Fábrica de Faianças das Caldas da Rainha” in Bordalo Ceramista, Catálogo, S. Paulo, Pinacoteca do Estado, 1996.
 “Portugal, 1900-1914”, e “Portugal, 1918-1930” in História do Século XX, coord. António Reis, Lisboa, Alfa, 1996.
“Egas Moniz” e diversas outras entradas no Dicionário de História do Estado Novo, coord. de Fernando Rosas e J. M. Brandão de Brito, Lisboa, Círculo de Leitores, 1997.
“O Estado Liberal e os Municípios (finais do século XIX e primeiro quartel do século XX)”, in Poder Central, Poder Regional, Poder Local numa Perspectiva Histórica, coord. de Luis Espinha da Silveira, Lisboa, Colibri, 1997.
“Portugal 1910-1940: da República ao Estado Novo”, in Portugal Moderno, 1910-1940, coord. Paulo Henriques, Catálogo Exposição Portugal-Frankfurt, 1997.
“Caldas da Rainha: (con)tradições”, inLinha do Oeste: Óbidos e Monumentos Artísticos Circundantes, coord. Benedita Pestana, 1998.
“Caldas da Rainha: Estratigrafia Urbana”, in Sítios e Memórias, nº 6, Abril-Junho de 1998.
“Décadas de mudança”, in Quando o Atlântico encontra a Europa, catálogo da Exposição do ICEP na EXPO 98, Lisboa, 1998.
 “O sistema político da Primeira República”, in A Primeira República Portuguesa – entre o Liberalismo e o Autoritarismo, coord. de Nuno Severiano Teixeira e António Costa Pinto, Lisboa, Colibri, 1999.
“O 25 de Abril”, in 25 de Abril, 25 Anos, 25 Jovens: Retratos da Democracia, Caldas da Rainha, Assembleia Municipal, 1999.
“Coisas do mar e da água na cerâmica de Rafael Bordalo Pinheiro”, in As Idades dos Mares, catálogo, IFP, Lisboa, 1999.
Continuação - crónicas dos anos 50-60, Caldas da Rainha, Património Histórico, 2000.
“Manuel de Arriaga”, “João do Canto e Castro”, “Jorge Sampaio”, inOs Presidentes da República, coord. de António Costa Pinto, Lisboa, Temas e Debates, 2001.
“História da Cerâmica das Caldas da Rainha: constantes e linhas de força”, in V Festa Ibérica da Olaria e do Barro-Jornadas Ibéricas de Olaria e Cerâmica, Reguengos de Monsaraz, Câmara Municipal, 2001.
 “Caracterização do Sistema Político da Primeira República”, inA Crise do Sistema Liberal e a Implantação da República. Actas do Seminário Realizado na Biblioteca Municipal Bento de Jesus Caraça, Moita 3 de Outubro de 2000, Moita, Câmara Municipal, 2002.
“A Fábrica de Faianças que Costa Mota dirigiu”, in Costa Mota Sobrinho (1877-1956): Obra Cerâmica e Escultórica, catálogo, Caldas da Rainha, Museu de Cerâmica, 2001.
“Oeste: uma perspectiva histórica”, in Oeste Cultural, nº 1, Torres Vedras, 2002.
 “Olaria e faiança das Caldas”, in As Idades da Terra: Formas e Memórias da Olaria Portuguesa, catálogo, IFP, Lisboa, 2003.
21 Anos, pela História: Caldas da Rainha, Estudos, Notas e Documentos, Caldas da Rainha, Património Histórico, 2003.
“A Cidade Imaginária”, in Jornal ArquitectosNº 213, A La recherche du Temps Perdu, 2003.
“Percurso de cidade com termas: evolução urbana das Caldas da Rainha, da fundação aos finais do Século XIX”, in Caldas da Rainha-Património das Águas, coord. de Luis Aires de Barros, Lisboa, Assírio & Alvim, 2005.
“História da empresa Fábrica de Faianças das Caldas da Rainha”, in Rafael Bordalo Pinheiro e a Fábrica de Faianças das Caldas da Rainha (1884-1905), Catálogo, Caldas da Rainha, Museu de Cerâmica, 2005.
“A Louça de Mesa da Fábrica de Faianças das Caldas da Rainha”, in Rafael Bordalo Pinheiro e a Fábrica de Faianças das Caldas da Rainha (1884-1905),Catálogo, Caldas da Rainha, Museu de Cerâmica, 2005.
“Manuel Pinheiro Chagas” e diversas outras entradas in Dicionário Biográfico Parlamentar, coord. de Maria Filomena Mónica, Lisboa, Assembleia da República”, 2005-2006.
Manuel de Arriaga: uma Biografia Política, Lisboa, Museu da Presidência da República, 2006.
“Nota (breve) sobre Bordalo, a Jarra e Beethoven”, in Rafael Bordalo Pinheiro. Número especial da “Gazeta das Caldas”, Janeiro de 2007.
 “Leda e o Cisne: Mito, Artes e Cerâmica”, in AAVV, Do Proscénio de Plauto ao Plateau da Playboy. De Ovidio ao Homevideo. Uma compilação Erótica. Caldas da Rainha, ESAD, 2007.
 “Luiz Pacheco e as Caldas”, suplemento especial de 8 páginas da Gazeta das Caldaseditado em 11 de Janeiro de 2008. “História do ensino secundário liceal nas Caldas da Rainha, 1926-1945”, publicada em externatoramalhoortigao.blogspot.com [2008]
 “O livro da minha vida. Os Lusíadas do século XX”, suplemento especial da Gazeta das Caldasdedicado ao dia internacional do livro, Maio de 2008.
“Introdução” e outros textos do catálogo José Relvas, O conspirador contemplativo.Lisboa, Assembleia da República, 2008.
“Bonecos das Caldas”, in Figuras & Figurado. Rostos, Almas e Máscaras no Figurado Tradicional e Contemporâneo Português. Catálogo da Feira Internacional do Artesanato 2008, Lisboa, Instituto do Emprego e Formação Profissional, 2008.
“Rigor e criatividade”, in Eduardo Constantino: Chroma. Catálogo de exposição de cerâmicas realizada em Óbidos, Galeria Nova Ogiva, Outubro de 2008.
”Modelar um País: o Imaginário da Nação na Cerâmica de Rafael Bordalo Pinheiro”, in Bordalo Contemporâneo e Contemporâneos com Bordalo. Catálogo. Óbidos, Galeria Nova Ogiva, 2008.
“As duas varandas de José Relvas”, in Viseu-Congrega. Livro de Actas. Viseu, Avis, s.d.
“Manuel Mafra e as Origens da Moderna Cerâmica das Caldas”, in Manuel Mafra, 1829-1905: Mestre na Cerâmica das Caldas. Catálogo. Caldas da Rainha, Museu de Cerâmica, 2009.
“Entre as Caldas e Paris: nacional e cosmopolita, tradicional e moderno”, in À la Mode de Chez Nous: Júlio Pomar, Joana de Vasconcelos. Catálogo, Paris, Centro Cultural Calouste Gulbenkian, 2009.
“O assalto ao Poder”, “O 5 de Outubro”, “Evolução Política: 1910-1917”, in Fernando Rosas, Maria Fernanda Rollo, História da Primeira República Portuguesa. Lisboa, Tinta da China, 2009.
“Um caminho artístico multidisciplinar. Um poder criativo que assenta na reinvenção de processos, formas e linguagens”, in Colecção Municipal Ferreira da Silva. Primeiras Aquisições. Catálogo de exposição comissariada por João B. Serra. Caldas da Rainha, Câmara Municipal, 2009.
“A República na Cidade: Planos e Projectos para Guimarães, 1910-1926”, in República na Cidade. Catálogo. Guimarães, Câmara Municipal, 2010.
“As eleições de 1911”, in 25 Olhares sobre a I República.Do Republicanismo ao 28 de Maio. Lisboa, Público, 2010.
“O Zé Povinho a 3 dimensões”, in O Zé Povinho no País das Maravilhas. 135 Anos. Edição especial da Gazeta das Caldas, Junho de 2010.
“O Guia de Portugal de Raúl Proença: o que os portugueses devem saber sobre Portugal”, in Viajar. Catálogo de Exposição comissariada por Maria Alexandre Lousada e Ana Paula Pires. Lisboa, Imprensa Nacional, 2010.
“Memórias: José Aurélio, Borges de Macedo e as gárgulas da Torre do Tombo”, in Boletim da Direcção-Geral de Arquivos. Lisboa, Outubro-Dezembro de 2010.
 “As três narrativas da colecção dos Pratos da Guerra, in Pratos da Guerra. Pratos da Paz. Catálogo. Alcobaça, Armazém das Artes, 2011.
“A República na Cidade: Planos e Projectos para Guimarães, 1910-1926”, in Boletim Trabalhos Históricos. Série III, Vol I, 2010-2011. Guimarães, Câmara Municipal, 2011.
 “António Vidigal: escultor de uma escola”, inAntónio Vidigal: A Escultura como Invenção e Ofício. Catálogo. Caldas da Rainha, Câmara Municipal, 2012.
“A Primeira República vista da segunda”, inPedro Tavares de Almeida, Javier Moreno Luzón (coord), Das Urnas ao Hemiciclo. Eleições e Parlamento em Portugal (1878-1926) e Espanha (1875-1923). Lisboa, Assembleia da República, 2013.
La Primera República portuguesa, vista por la Segunda”, in Moreno Luzón, Javier; Tavares De Almeida, Pedro (Ed.) De las urnas al hemiciclo. Elecciones y parlamentarismo en la Península Ibérica (1875-1926).Madrid, Marcial Pons Ediciones de Historia y Fundación Práxedes Mateo Sagasta, 2015.
"Diário de Camille", revista Três: Marginal. Maio de 2016.
Cerâmica das Caldas da Rainha no século XX: Uma Cronologia.(coord.), com Isabel Xavier. Caldas da Rainha, Património Histórico-Grupo de Estudos, 2016.
“Rafael Bordalo Pinheiro rende-se ao ‘neo-palissy’ caldense”, in Animais na Cerâmica Caldense. Colecção de João Maria Ferreira. Coord. Margarida Elias. Caldas da Rainha. Câmara Municipal, 2016.
“Assim ficamos! Metáfora e lugar”, Revista de Guimarães, vols 124-125, Guimarães, 2017.
“A carta de descobertas de Manuel Ferreira”, in Cadernos de Estudos Leirienses, n.º 14, Dezembro de 2017.
Caldas da Rainha, Guião e Guia. Colaboração com João Martins Pereira. Pelouro do Turismo da Câmara Municipal das Caldas da Rainha, 2017.
 “A instalação cerâmica de Ferreira da Silva realizada em Monsaraz em 2002”. In Ferreira da Silva: Obra em Espaço Público. Isabel Xavier (ccord.) e João Martins Pereira (fotografia). Câmara Municipal das Caldas da Rainha-Molda, 2017.
 “Ferreira da Silva, leitura urbana”. In Ferreira da Silva: Obra em Espaço Público. Isabel Xavier (coord.) e João Martins Pereira (fotografia). Câmara Municipal das Caldas da Rainha-Molda, 2017.
 “Obras de Ferreira da Silva no antigo Ferro Velho: autêntico Museu FS”. In Ferreira da Silva: Obra em Espaço Público. Isabel Xavier (ccord.) e João Martins Pereira (fotografia). Câmara Municipal das Caldas da Rainha-Molda, 2017.
 “Jorge de Almeida Monteiro e a cerâmica”. In Santos, Joaquim Rodrigues dos, Santos, Dóris (org.), A Arte por Terras do Bombarral. Sintra, Caleidoscópio, 2017.
“A construção do concelho”, In Santos, Joaquim Rodrigues dos, Santos, Dóris (org.), A Arte por Terras do Bombarral. Sintra, Caleidoscópio, 2017.
“Caldas da Rainha: a Cidade Cerâmica Depois da Crise”,J-A Jornal Arquitectos, nº 257, Lisboa, Setembro 2018.
"Rafael Bordalo Pinheiro e a cerâmica industrial: Da fábrica à oficina". In Formas do Desejo. A Cerâmica de Rafael Bordalo Pinheiro na Colecção do Museu Bordalo Pinheiro. Lisboa. EGEAC -Museu Bordalo Pinheiro, 2019.
Produto Próprio. Colaborações Entre Artistas Plásticos e a Indústria Cerâmica na SECLA. Catálogo. Direcção editorial com Luisa Arroz. Lígia Afonso e Sofia Baptista. Caldas da Rainha, ESAD, 2019.
“Os laboratórios criativos da SECLA nos anos 1950 e 1960”. In Produto Próprio. Colaborações Entre Artistas Plásticos e a Indústria Cerâmica na SECLA. Catálogo. Caldas da Rainha, ESAD, 2019.
“Alberto Pinto Ribeiro e a fundação da SECLA”. In Produto Próprio. Colaborações Entre Artistas Plásticos e a Indústria Cerâmica na SECLA. Catálogo. Caldas da Rainha, ESAD, 2019.
Biblioteca de um Ceramista Industrial:1880-1980. Brochura de exposição. Colaboração de Lia Gomes. Caldas da Rainha, ESAD, 2019.
Cidade, Património e Museologia. Um Museu Para a Cidade Cerâmica. Caldas da Rainha, ESAD, 2019.
Museu Nacional Resistência e Liberdade. Por Teu Livre Pensamento. Textos para brochura. Lisboa, Direcção Geral do Património Cultural, 2019.
Artista à Procura da Sua História: Luis Ferreira da Silva. Caldas da Rainha, ESAD, 2019.
Cidade Imaginária. Caldas da Rainha, Património Histórico, 2019..
“Que fizemos da espaço público?, in Teatro, Espaço Vazio e Democracia, nº 2, dir. de Fernando Mora Ramos, nº 2, Teatro da Rainha, Caldas da Rainha, 2019.
7.2 Prefácios e apresentações de obras
“Caldas da Rainha, a produção de uma Cidade”, introdução a Vasco Trancoso, Caldas da Rainha: um Contributo Iconográfico Através do Bilhete Postal Ilustrado Editado até Meados do Século XX, Lisboa, 1999.
Apresentação pública da obra de Teresa Perdigão (texto) e Nuno Calvet (fotografias), Tesouros do Artesanato Português: Olaria e Cerâmica, Lisboa, Verbo, 2003 (2003)
Apresentação pública da obra de Alda Mourão Filipe (coord), A Região de Leiria, Identidade e Desenvolvimento: um Percurso Histórico e Geográfico. Leiria, Instituto Politécnico de Leiria, 2005 (2005).
Apresentação pública da obra de Irene Flunser Pimentel, Judeus em Portugal durante a II Guerra Mundial: em fuga de Hitler e do Holocausto. Lisboa, A Esfera dos Livros, 2006 (2006).
Apresentação pública da obra de Zita Seabra, Foi Assim, Lisboa, Aletheia, 2007 (2007).
“Os trabalhos de Joaquim Manuel Correia”, prefácio à obra Celestina. Episódios da última guerrilha carlo-miguelista, obra póstuma de Joaquim Manuel Correia editada pela Câmara do Sabugal em 2008.
“Os autores”. Nota historiográficaà reedição de Quadros da História de Portugal, coordenados por Chagas Franco e João Soares, ilustrações de Roque Gameiro e Alberto de Sousa. Lisboa. Gradiva, 2010 [1ª edição 1917].
“As Cidades de Nuno Portas”, in O Ser Urbano. Nos Caminhos de Nuno Portas. Catálogo de Exposição comissariada por Nuno Grande, Guimarães, Imprensa Nacional, 2012.
Apresentação pública da reedição da obra de Augusto da Silva Carvalho, Memórias das Caldas da Rainha (1484-1884),Leiria, Textiverso, 2012 (2012).
Apresentação pública do livro de Margarida Sérvulo Correia, O Caso de Barbacena: Um pároco de Aldeia entre a Monarquia e a República, Lisboa, Universidade Católica Portuguesa, 2013 (2013).
“Nota Prévia” ao livro de Emídio M. Ferreira, Um Pensamento de Pedra. Os Jacentes Duplos Medievais e o Túmulo dos Pinheiro na Colegiada de Guimarães. Guimarães, Fundação Cidade de Guimarães, 2013.
Encontro, nota introdutória ao livro de Vasco Trancoso, Heavenly, a Lagoa de Óbidos, Caldas da Rainha, Alma Lusa, 2013.
“Passagem do tempo nas Caldas”, Nota prévia ao livro Ontem e Hoje, coord. de José Luís Almeida e Silva e Carlos Cipriano. Caldas da Rainha, Gazeta das Caldas, 2014.
Apresentação pública da obra de Jorge Varela, O Direito Para Não Juristas, Coimbra Editora, 2014 (Março de 2015).
Apresentação pública da 2ª edição da obra de Alda Mourão Filipe (coord), A Região de Leiria, Identidade e Desenvolvimento: um Percurso Histórico e Geográfico. Leiria, Instituto Politécnico de Leiria, 2015, Novembro de 2015.
Apresentação pública da 2ª edição da obra Mário Tavares, Entre Lisboa e Caldas na Segunda Metade do Século XIX. Caldas da Rainha, Julho de 2017.
Apresentação pública da obra A Queda de Salazar. O Princípio do Fim da Ditadura, de José Pedro Castanheira, António Caeiro e Natal Vaz. Caldas da Rainha, Fevereiro de 2019 e Peniche, Abril de 2019.
“O dia do regresso”, nota de apresentação da brochura da exposição de Eduarda Rosa Voltar a Casa, Museu José Malhoa, Janeiro de 2020.

8. Condecorações e louvores
Diversas condecorações estrangeiras atribuídas pelo desempenho de funções no âmbito das relações do Estado português com outros Estados (nomeadamente, Luxemburgo, Itália, Grécia, França, Finlândia, Noruega, Tunísia, Argélia, Marrocos, Turquia, Canadá).
Ordem da Liberdade, Grande Oficial (2005).
Ordem de Cristo, Grã Cruz (2005).
Medalha da cidade, grau Ouro, de Caldas da Rainha (2000) e de Guimarães (2013).
Louvores atribuídos, por ocasião da sua jubilação, pela Presidência do Politécnico de Leiria, pelo Conselho Técnico-Científico da Escola Superior de Artes e Design e pelo Conselho Geral do Instituto Politécnico de Leiria.



[1]Júri presidido pela Professora Doutora Cidália Macedo (em representação do Presidente do Instituto Politécnico de Leiria) e composto pelas Professoras Doutoras Amélia Andrade (Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa), Magda de Avelar Pinheiro (Instituto Superior de Ciências do Trabalho e da Empresa) e pelo Professor Doutor Ricardo Vieira (Escola Superior de Educação do Instituto Politécnico de Leiria).
[2]A Comissão Instaladora da ESAD era constituída por António Vidigal, professor da Escola de Belas Artes de Lisboa, e por João Serra. José Luís Lalanda Ribeiro, terceiro membro da Comissão suspendeu o mandato para exercer o de deputado. João Serra pertencera anteriormente ao Grupo de Trabalho para a Educação e Cultura, formado em 1987 pelo Presidente da Câmara Municipal das Caldas da Rainha, para o assessorar em matéria de ensino superior. Foi também ele o o relator da proposta de criação nas Caldas da Rainha de uma Escola Superior de Arte  e Design, apresentada ao Governo em 1988.
[3]A Comissão das Comemorações Centenárias da República, presidida pelo Dr. Artur Santos Silva, foi nomeada pelo Presidente da República, sendo João Serra um dos dois vogais executivos, cabendo-lhe o pelouro da Programação Cultural. O programa comemorativo foi apresentado ao Governo em Fevereiro de 2009).
[4]A Fundação Cidade de Guimarães foi instituída por decreto-lei de Agosto de 2009, tendo por missão conceber, planear e coordenar a realização do programa artístico e cultural do projecto Capital Europeia da Cultura, um título europeu atribuído a umacidade portuguesa – Guimarães – em 2012. João Serra foi, entre Setembro de 2009 e Agosto de 2011 um dos três administradores executivos, com o pelouro da programação artística e cultural. Em Agosto de 2011, após a demissão da Presidente da Fundação, foi convidado e investido no cargo pela Câmara Municipal da cidade. Manteve o pelouro anterior.
[5]Em Novembro de 2010, na sequência da atribuição do Prémio Nobel da Literatura a Mário Vargas Llosa, que aceitara o encargo de coordenar o cluster “Pensamento”, com o apoio de João Serra, assumiu este aquela responsabilidade. Esta área de programação foi responsável por grandes exposições, como a dedicada à obra do arquitecto Fernando Távora, com coordenação de Álvaro Siza Vieira, e a edição de mais de duas dezenas de obras literárias e de investigação.