domingo, 27 de agosto de 2017

Ceramistas da Molda 2017: LABORATÓRIO d'ESTÓRIAS

A MOLDA, um programa que estuda, divulga e celebra a cerâmica nas Caldas Rainha, regressou em Agosto de 2017, com uma mostra de projectos de doze ceramistas convidados.
A cerâmica contemporânea, cultivada e acolhida nas Caldas da Rainha, encontrou-se, desta forma, com novos públicos, ampliando o seu lugar único e identitário na cidade.
Com esta presença na Feira dos Frutos, que queremos se repita em próximas edições, reafirmou-se o compromisso da MOLDA com valores que enformam a candidatura das Caldas ao título de Cidade Criativa reconhecido pela UNESCO.


Laboratório d’Estórias

A Medusa e o Manjerico
Manjerico em Faiança, vidrado no verde típico das Caldas ou em branco-mate, ornamentado por um colorido cravo em papel, acompanhado por uma quadra ao gosto popular do Fernando Pessoa. Vaso em terracota de fabrico Português. No interior, uma carteira com sementes de Manjerico.
Ø9,4x14,5cm

A Varina e o Chá das 5
Grés fino, banhado manualmente em vidrados translúcidos corados e desvidradas manualmente, segundo o uso da tradição da técnica de aplicação de borracha.
14,5x17,5x25,5cm

O Corvo Malandro
Faiança, vidrado e decorado, segundo o uso da tradição da técnica manual do mergulho e da pintura sobre vidro. Enobrecido por duas patas fundidas em latão natural ou em latão envelhecido, segundo o processo de fundição manual em molde de areia.
20x9,5x22cm

O galo que perdeu a cabeça
Grés, disponível em duas versões – uma em grés natural e outra pintada manualmente segundo a técnica da pintura a vidro. Peças feitas à mão, podendo apresentar pequenas variações.
12,5x7,5x19,5cm

O Pião das nicas
Faiança moldada segundo a técnica de enchimento por via líquida. Vidrado/engobado em branco, cinza ou amarelo. Tampa torneada manualmente com gravação da marca. O corpo do pião é complementado com o bico em metal – alumínio. Peças feitas à mão, podendo apresentar pequenas variações.
Ø15,5x20,5cm 

O Laboratório d’Estórias surgiu em 2013, juntando Rute Rosa e Sérgio Vieira, no propósito de revigorar técnicas de manufactura da cerâmica caldense, ameaçadas pelo encerramento da maioria das unidades de produção da região. Aliança entre cerâmica, escrita e ilustração, criando um fio condutor narrativo e propondo uma reinterpretação de sinais ou marcas da cultura portuguesa.  Recurso frequente a outros materiais, como papel ou latão. Colaborações de diversos ilustradores.


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